Resumo de Pregação Ministrada
Subordinada ao Tema; O Adorador
Lucas 17;11-19
Somente Lucas descreve este acontecimento da
cura dos dez leprosos. Lucas é o Evangelho mais pormenorizado, pois se
preocupou em investigar e registrar tudo o mais metodicamente que lhe foi
possível. Segundo a tradição, Lucas evangelizou o sul da Europa e foi
martirizado na Grécia aos 84 anos de idade. Por falta de cruz, foi pregado numa
figueira.
Jesus estava indo a Jerusalém para ser
crucificado. No caminho, passando pela Galiléia e Samaria, entrou numa aldeia
(17.11,12). Era um pequeno povoado, tão insignificante que nem o seu nome foi
citado.
Na entrada da cidade,
Cristo encontrou dez leprosos, os quais pararam de longe. Por que eles não se
aproximaram? A lei determinava que o leproso ficasse isolado da sociedade por
causa do seu mal contagioso (Num. 5.2). Logo que a doença era diagnosticada,
ele perdia a família, os amigos, o emprego e os bens. Certamente, perdia também
a auto-estima e a alegria de viver. A lepra, doença que, no decorrer do tempo
deformava as pessoas que, naquela época em que Jesus andava pela terra, causava
a morte de muita gente. Doença silenciosa; ainda existe neste nosso mundo.
Atinge as pessoas sem que estas percebam. Ela causa uma insensibilidade na pele
no início e, por não sentir no contato, nem calor e nem frio, mesmo muito
quente ou muito gelado. Devido a isso, quando a pessoa se machuca, não percebe
e, começa aí, um processo infeccioso que vai apodrecendo o tecido, causando
muitas deformações, deixando um mau aspecto para quem o observa. Por isso,
naquele tempo, os leprosos (como os chamavam), eram terrivelmente,
discriminados e colocados à margem do meio em que viviam, existindo para tanto,
locais bem distantes, onde eles eram execrados, aguardando a morte e, lá mesmo
se consumindo. Quando tinham necessidade de ir à cidade, eram obrigados a
passar por locais pré - determinados, a fim de não contaminarem as outras
pessoas e, levavam consigo um sino que iam tocando e gritando:- “está passando
um leproso”.
Quantas vezes nós, cada um com as suas
doenças e problemas, imitamos esses homens, cheios de defeitos e erros; cheios
de orgulho e vaidades; vivendo com problemas e brigas dentro das nossas
próprias famílias, empregos, escolas e até mesmo na sociedade com raiva e até
ódio às vezes, criando na nossa vida “uma lepra” que destrói a alma e, quando
nos encontramos com a verdade e queremos retomar a vida normal, a vida que nos
realiza como filhos e filhas do Criador; rogamos e imploramos que Ele nos socorra
nos ajude, nos salve.
Hoje, da mesma forma, muitas pessoas se
encontram arrasadas, sem Deus, sem paz, sem esperança. Precisam encontrar Jesus
com urgência. Ali estava um grupo de dez leprosos que encontraram Jesus. Aliás,
foi ele quem os encontrou. Eles jamais poderiam fazer uma caravana rumo a
Jerusalém em busca de Jesus. Seriam impedidos com violência pela população.
Entretanto, Cristo foi àquela cidade por causa deles. Contudo, suas vidas
mudaram completamente porque tiveram um encontro com Jesus. Nenhum outro podia
curá-los, mas Cristo podia. Ele á a única esperança para Você, para mim, para
nós.
O texto mostra que aqueles leprosos sabiam
quem era Jesus. As notícias já tinham chegado àquele lugar. Entretanto, não
basta ter informações sobre Cristo. É preciso conhecê-lo. Eles criam que Jesus
podia curá-los, mas a fé precisa ser colocada em ação. Por isso clamaram:
"Jesus, Mestre tem misericórdia de nós" (17.13).
Então, o Mestre lhes deu uma ordem:
"Ide, e mostrai-vos ao sacerdote" (17.14). O sacerdote era
responsável pelo diagnóstico. Era ele quem podia confirmar a cura. Aqueles
homens, ainda leprosos, precisavam obedecer para serem abençoados, e não o contrário.
Sua fé precisava estar além das evidências visíveis. Ainda tinham todos os
sintomas da doença, mas deviam obedecer à voz do Mestre, sem questionamentos.
Quem sabe naquele momento um deles se olhou e disse aos outros: “Mas nós ainda
estamos leprosos, ainda não fomos curados. Porque então devemos nos dirigir ao
templo e ao sacerdote, correndo o risco de adentrarmos na cidade e sermos
violentados pela população?” O segredo do Milagre é a Obediência. Quando
obedecemos mesmo que os nossos olhos não consigam ver fisicamente a
concretização da promessa, em seguida a resposta chega.
A obediência demonstra a fé. "E, indo
eles, ficaram limpos" (17.15). Não adianta crer e ficar parado. Em muitas
situações, a ação deve acompanhar a fé. Então, os dez leprosos foram curados.
Vendo que estava limpo, um deles voltou para
louvar (17.15), agradecer (17.16) e adorar (17.16), prostrando-se perante
Jesus. Ele glorificava a Deus em alta voz. Louvando ao Pai, reconhecia que em
Jesus operava o poder de Deus. Imediatamente, Jesus perguntou pelos outros nove
que foram curados. Não voltaram para agradecer. Cometeram o pecado da
ingratidão. Jesus valoriza o louvor, as ações de graças, a adoração, mas, acima
de tudo, ele queria ver aquelas pessoas perto dele, rendidas aos seus pés.
Onde estavam os nove? Foram se mostrar ao
sacerdote receberem o atestado de cura, cumprir as exigências de a lei ficar em
reclusão até a confirmação da cura e liberação social pelo sacerdote e correram
para retornarem a normalidade de suas vidas; talvez tenham ido à procura da
família, do patrimônio, dos amigos. Foram procurar um emprego, etc. Não tinham
mais tempo para Jesus. Talvez pensassem que não precisavam mais dele. Para
eles, Jesus era um abençoador, um curandeiro. Sabiam que ele era Mestre
(17.13), mas não estavam interessados em seus ensinamentos. Queriam apenas a
benção, o benefício físico, pessoal e imediato. Muitos são abençoados e logo se
afastam de Deus.
O ex-leproso que voltou demonstrou um nível maior
de fé e reconhecimento. Hoje, muitas pessoas são curadas, abençoadas, mas
poucas querem estar aos pés de Jesus. Poucos querem ter compromisso com ele,
servindo-o como Rei, como Deus e Senhor. Cheguemo-nos a Deus, não apenas por
necessidade, mas por gratidão.
Jesus disse àquele homem: "Levanta-te e
vai; a tua fé te salvou". Agora, ele podia ir e fazer tudo o que os outros
fizeram. Podia recuperar a normalidade de sua vida, mas de uma forma muito mais
gloriosa do que os nove companheiros. Ele podia testificar que foi, não apenas
curado, mas salvo. Podia dizer que viu Jesus, não de longe, mas de perto. Seu
testemunho seria completo e eficaz. Foi transformado de corpo e alma. Recebeu
benefícios temporais e também eternos.
Onde estão os nove? O Senhor procura aqueles
que um dia foram abençoados e hoje estão distantes dele. É tempo de voltar,
prostrar-se aos pés do Mestre, adorando-o de todo o coração.
Tome essa atitude agora, levante-se, Jesus te
espera!
Em nome de Jesus Seja (um) verdadeiro
adorador!
muito verdadeiro
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